Acesse o Relatório pelo link www.ipam.org.br/relatorio2010
O relatório traz informações detalhadas de 25 projetos, além de informações sobre as áreas de atividades permanentes, conselho e diretoria. Para Paulo Moutinho, diretor executivo do Instituto, "o relatório serve como instrumento de transparência e prestação de contas aos financiadores e sociedade em geral, possibilitando também a valorização dos nossos colaboradores e parceiros e, por fim, o reconhecimento e fortalecimento das atividades desenvolvidas, motivação para o uso de informações qualificadas e a construção de iniciativas semelhantes".
Dentre as atividades, é possível destacar a importância da agricultura familiar na região do Baixo Amazonas, BR-163 (Tapajós), Transamazônica e Xingu, através de estudos que identificaram o potencial de mercado para produtos madeireiros e não madeireiros, e apoio à implementação unidades demonstrativas de produção. Em assentamentos na região de Santarém, o Instituto desenvolveu projetos de manejo de recursos naturais e cogestão ambiental, incluindo a formalização dos acordos comunitários de pesca na região do Baixo Amazonas.
Em favor de uma agricultura sustentável na região, o IPAM promoveu estudos e debates sobre o Plano para uma Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do governo federal, buscando avaliar os caminhos necessários que compatibilizem o aumento da produção agrícola com a redução de gases de efeito estufa determinada na Política Nacional de Mudanças Climáticas. Ainda na linha de fomento a um desenvolvimento com baixas emissões, o IPAM continuou investindo na construção de modelos de cenários futuros para a região e mapeou o histórico de desmatamento dos últimos 10 anos em 595 áreas protegidas da Amazônia.
O relatório detalha o estudo que confirmou a crescente suscetibilidade das florestas amazônicas a incêndios, que se dá principalmente devido aos eventos de seca extrema e ao maior grau de desmatamento e fragmentação florestal. Segundo Moutinho, diante desse cenário de mais seca, incêndios intensos, degradação florestal e desmatamento, é evidenciada a necessidade de se estabelecer um novo paradigma de desenvolvimento para a região.
O desenvolvimento e ordenamento territorial são temas recorrentes nas atividades do ano de 2010. Exemplo é o Plano BR-163 Sustentável, o qual o IPAM monitora e ajuda a gerir; a adequação socioambiental voluntária de grandes propriedades rurais e o apoio aos povos da floresta e produtores familiares no desenvolvimento de suas propostas para enfrentamento das mudanças climáticas. Numa escala maior, é possível obter detalhes sobre o estabelecimento do primeiro Memorando de Intenções visando à criação de um consórcio intermunicipal voltado para a criação de um programa regional de REDD que poderá servir de modelo para toda a região.
Assim como no ano anterior, o relatório relata a promoção de educação e capacitação entre povos indígenas e comunidades tradicionais nas questões relativas a mudanças climáticas e REDD, com a realização de seminários, workshops e materiais educativos, além de apoio à luta para inserção de seus direitos no âmbito Convenção de Mudança Climática da ONU.
Além dos programas Cenários para Amazônia, Manejo Comunitário de Várzea e Florestas e Mudanças Climáticas, o relatório de 2010 mostra o nascimento do Programa Internacional, que surgiu como resposta à crescente demanda internacional por atividades de pesquisa, análise de políticas e capacitação para um desenvolvimento rural de baixa emissão de carbono nos trópicos.
Acesse o Relatório pelo link www.ipam.org.br/relatorio2010 ou nos solicite uma versão impressa pelo e-mail comunicacao@ipam.org.br.
Fonte: www.ipam.org.br
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